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A escolha do material
para a prática da caça submarina, requer a tomada
em consideração de alguns aspectos importantes,
os quais deverão contribuir para o conforto, segurança
e sucesso do caçador, porém se forem efectuadas
más opções, haverá lugar à
insatisfação e ao inútil desperdício
de dinheiro.
Aqui são avançados
alguns conselhos, relativamente aos principais elementos que compõem
o equipamento do caçador submarino, evidentemente são
apenas pontos de referência, nada melhor do que falarem
com o maior numero possível de pessoas, que sejam praticantes
desta actividade, obtendo assim diferentes pareceres.
Pretende-se que
este tema do site, à semelhança dos outros, não pare de evoluir, tornando-se por isso inestimável, a participação de todos aqueles que o quiserem enriquecer com os seus conhecimentos e experiência.
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ENVIAR COLABORAÇÃO
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Devido à extrema
importância que este elemento do equipamento tem, principalmente
no que toca ao conforto do caçador, mas não só,
torna-se imperiosa uma correcta opção, existem fatos
no mercado, que foram concebidos especificamente para a prática
da caça submarina, o que poderá facilitar a decisão.
Um fato não
deverá ser demasiado apertado, caso contrário provocará
um aparecimento prematuro da fadiga, uma vez que provocará
a prisão dos movimentos naturais do nosso corpo, conduzindo
mesmo muitas vezes a uma sensação de asfixia e a
uma urgente vontade de o despir
Por outro lado, um
fato que esteja largo, permitirá a entrada de água,
com todos os inconvenientes dai resultantes.
Assim, o ideal será
experimentar as diferentes medidas e modelos de fatos, tendo em
atenção que a espessura do fato também terá
uma palavra a dizer. O mais adequado seria arranjar forma de experimentar
o fato dentro de água o que nem sempre é fácil.
Outro aspecto a ter
em conta na nossa escolha, conforme referido, é a espessura
do fato, a qual varia normalmente entre os 2 e os 8 mm. Aqui,
há que ter em conta a temperatura das águas em que
maioritariamente pretendemos caçar, e claro, as nossas
próprias características pessoais, novamente, o
ideal seria conseguir experimentar pelo menos um fato emprestado,
com a espessura que tencionamos escolher. Não estaria no
entanto a exagerar, se dissesse que 90% dos caçadores submarinos
que conheço, utilizam fatos de 5mm, alguns deles com calças
extras, de 3mm para o verão. O fato de 5mm será
talvez o mais utilizado, com uma utilização que
se poderá estender por todo o ano, havendo sempre a possibilidade,
para quem achar necessário, da utilização
de um colete interno, em águas mais frias.
Um fato de caça
deverá ter um capuz incorporado, e uma jaqueta sem fecho
(mais indicada para o mergulho com garrafa), o qual poderá
permitir a entrada de água.
É importante
ter em atenção a qualidade dos acabamentos em geral,
e em especial, no tocante ás zonas de costura, e dos vedantes,
já que são zonas decisivas para uma boa estanquicidade.
Existem fatos, que
incorporam no seu interior, um material que permite que sejam
vestidos "a seco", outros requerem a utilização
de uma mistura de água com sabonete ou champoo para serem
vestidos, a utilização de um pequeno saco plástico
que cubra as mãos e os pés alternadamente, poderá
facilitar as coisas, porém será a experiência
a facilitar realmente o processo.
Se caçarmos
em zonas, ou com uma técnica, que provoquem o contacto
frequente com rochas, será conveniente que o nosso fato
possua revestimento exterior, e zonas reforçadas, nomeadamente
nos joelhos, cotovelos e nádegas. Existe ainda a possibilidade
do fato possuir uma pequena zona de protecção peitoral,
destinada ao encosto da arma durante a fase do seu armamento.
Caso contrário, podemos optar por um fato liso, que provocará
menos atrito.
A utilização
de um fato camuflado, ou mimético, com padrão adequado
á zona de caça, é considerado por alguns
uma mais valia, no sentido de que permitirá uma maior dissimulação
do caçador.
Tabela
de equivalência de medidas (Europa e USA)
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As luvas de neoprene,
possuem diferentes medidas, similares ás dos fatos, no
entanto, a não ser que se cace em águas muito frias,
não convém utilizar luvas demasiado grossas, uma
vez que provocam a prisão dos movimentos da mão,
e uma grande perca da sensibilidade, factores de extrema importância
para o caçador submarino.
Se o contacto com rochas
for frequente, será boa ideia adquirir um par de luvas
reforçadas nos dedos e palmas das mãos.
Luvas com uma textura
aderente nos dedos, também poderão ser uma mais
valia.
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As meias de neoprene
existem igualmente com as espessuras existentes para os fatos
e luvas, sendo vendidas com ou sem camada aderente nas solas,
a qual poderá ser útil, na medida em para além
de cumprir a sua função principal, pode prolongar
a vida útil das meias protegendo-as do desgaste provocado
pelas caminhadas em seco.
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Existe cola específica
para colar neoprene, vendida em qualquer loja de material, é
indispensável para levar a cabo as necessárias reparações
no equipamento, que mais tarde ou mais cedo, se vão tornando
necessárias.
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A máscara, tem
de ser absolutamente estanque, é um elemento do equipamento
que condiciona imenso o conforto do caçador.
No momento da escolha,
podemos recorrer a um pequeno truque que poderá ajudar
na tomada da opção correcta: colocamos a máscara
na face, e, sem colocar o elástico por detrás da
cabeça, como seria normal, apenas inalamos, o que deverá
ser suficiente, para manter a máscara "colada"
á face durante alguns segundos, se assim for, será
em principio um forte indicador de que a máscara se adequa
á nossa face, e de que será estanque quando estivermos
a caçar (atenção que uma bela bigodaça,
poderá condicionar os resultados).
Apesar de haver quem
compense por outros meios, a zona da máscara que cobre
o nariz, deverá ser de borracha ou silicone, para permitir
a tradicional compensação pela manobra de Valsalva,
já que para o fazer, o caçador tem de apertar as
narinas, ao mesmo tempo que suavemente canaliza ar para as mesmas,
o que terá como resultado a adequação da
pressão existente no interior dos ouvidos, à pressão
da água existente na profundidade onde nos encontremos,
isto deverá ser feito, repito com suavidade, sem pressas,
e sem esforçar, assim que começamos a sentir um
ligeiro incómodo nos ouvidos, á medida que a profundidade
do mergulho aumenta, o ideal será mesmo antecipar essa
sensação de incómodo procedendo prematuramente
a essa compensação.
Outro aspecto a ter
em conta, é o volume interior da máscara, uma vez
que quando mergulhamos. á medida que a profundidade, e
consequentemente a pressão aumentam, começamos a
sentir de uma forma cada vez mais acentuada, um efeito de sucção
provocado pela máscara, o que se traduz num grande incómodo.
Tal é provocado pela redução do volume do
ar no interior da máscara (cerca de 50% por cada dez metros
de profundidade), por efeito da pressão da água,
o que tem de ser compensado, por intermédio da introdução
de ar na máscara pelo nariz, ora logicamente quanto maior
a máscara, maior a quantidade de ar a introduzir, e debaixo
de água, o ar vale ouro.
Outro factor a não
descurar, é a robustez da máscara, nomeadamente
das suas lentes, que deverão ser preferencialmente de vidro
temperado.
Outro dado importante,
e isto para quem usa óculos, é possível conseguir
uma máscara com as lentes graduadas, mesmo algumas ópticas
já estão aptas a satisfazer essa necessidade.
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O tubo ou snorkel,
deve ser bastante confortável, de preferência com
o bocal em silicone.
Não deve possuir
válvula, já que esta deixa sempre entrar uma pequena
quantidade de água, a qual por mais ínfima que seja
provoca uma grande irritação e mesmo cansaço.
Deverá possuir
um bom diâmetro para permitir uma fácil tomada de
ar.
Outro aspecto muito
relevante, é o facto de a sua estrutura dever ser bastante
flexível, para interferir o menos possível com a
nossa deslocação na água, e por causa das
rochas.
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As barbatanas ideais,
transformariam toda a energia empregue nos nos nossos movimentos,
em força propulsora, seria demasiado, tomar em consideração
todos os aspectos envolvidos nesse processo, alguns factores são
no entanto determinantes nessa performance:
.O comprimento das
lâminas e sua composição;
.A sua forma;
.O tipo de material
que envolve os pés (bolso da barbatana);
.E o peso total das
barbatanas.
Essencialmente, as
barbatanas utilizadas em caça submarina, são longas
(ao contrário das utilizadas em mergulho com garrafa),
devendo ser confortáveis, mas não deixando de estar
muito bem justas, para evitar que se percam, e igualmente para
não haver percas de energia, devendo experimentar-se as
barbatanas com as meias de neoprene que se pretende adquirir,
calçadas.
O material que compõe
a zona que envolve os pés, não deverá ser
demasiado mole, o que resulta igualmente em desperdício
de energia.
As lâminas ao
serem dobradas, e soltas, deverão regressar de imediato
á sua posição original, isto é deverão
ter uma boa memória.
Finalmente, deverá
conseguir-se tudo isto, com o menor peso possível, e para
isso tem contribuído a introdução de materiais
como a fibra de carbono, no fabrico das barbatanas.
Salienta-se ainda,
que existem barbatanas cujo conjunto é composto por uma
só peça, em que por exemplo, temos o azar de partir
uma lâmina, vão as barbatanas para o lixo, e existem
barbatanas nas quais as lâminas são amovíveis,
o que permite a sua substituição individual em caso
de dano, ou por qualquer outro motivo, como a rigidez das mesmas.
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O cinto, onde irá
ser colocado o lastro, será idealmente de borracha, ou
outro material elástico, uma vez que isso facilitará
com que se mantenha sempre justo, e na posição correcta
na cintura do caçador, após algum tempo de permanência
na água, e com todos os movimentos que se fazem, se utilizarmos
um cinto de outro material, o mais certo é acabarmos por
notar que temos a fivela virada para as costas ou para o lado,
o que numa situação de emergência, pode complicar
as coisas.
É extremamente
importante que a fivela seja de fácil abertura, para que
na eventualidade de um motivo de força maior, nos livremos
rapidamente do lastro.
Normalmente, por cada
dez quilos do seu peso, o caçador deverá colocar
1 quilo de lastro no cinto.
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Existem dois grandes
tipos de armas de caça submarina, as armas pneumáticas
ou de ar comprimido, e as armas de elásticos.
Não é
de todo pacífico dizer que um destes tipos de arma é
melhor do que o outro, uma vez que ambos têm características
muito próprias, as quais, dependendo das circunstâncias
constituem vantagens ou desvantagens.
Os grandes trunfos
apontados geralmente ás armas pneumáticas, são
a capacidade de impacto, superior á das armas de elásticos,
uma maior facilidade de armamento e grande maneabilidade.
Já ás
armas de elásticos, são atribuídas as vantagens,
de uma superior precisão de tiro, deste ser efectuado quase
em absoluto silêncio, e a da capacidade de manutenção
da aceleração do arpão em qualquer profundidade,
ao contrário do que se passa com a arma de ar comprimido,
que neste campo vê a sua prestação comprometida
pelo efeito do aumento da pressão da água, apesar
de se terem vindo a verificar evoluções nos equipamentos,
com vista a colmatar este problema.
As armas de elásticos,
existem em várias medidas, as quais oscilam entre os 40
e os 150 cm, passando assim pelas, por assim dizer, medidas de
referência, as mais pequenas designadas por "baby",
precisamente pelo seu tamanho, as "júnior" de
75 cm, as "standard" de 90, as "luxo", com
cerca de 1 metro, "super luxo" com 1.20 m, etc. Em termos
de diâmetro do corpo da arma, o padrão são
geralmente os 28 mm.
Em regra, e partindo
do principio de que não são introduzidas modificações,
quanto maior for a arma, mais longo será o tiro, por isso,
as "baby", são geralmente utilizadas na caça
ao buraco, sendo por isso utilizada muitas vezes como arma de
recurso, presa na bóia, e destinada a casuais inspecções
a zonas de pequenos buracos ou escolhos, enquanto se está
o resto do tempo a caçar com uma arma mais longa.
As Júnior, são
as armas mais polivalentes, ideais para quem entra na rocha, e
pouco se afasta, sendo mesmo possível disparar em determinados
buracos curtos ou pouco acessíveis.
Com uma 90, consegue-se
uma potência de tiro superior, sendo por isso requeridos
cuidados adicionais ao disparar junto a rochas, não deixam
no entanto, estas armas, e até armas maiores, de poderem
ser utilizadas na caça ao buraco, desde que a dimensão
e acessibilidade deste, o permita.
No entanto, e destinadas
a um tipo muito específico de caça, existem armas
que chegam a atingir os 2 metros, destinam-se a caçar em
mar aberto, ou alto-mar, designando-se por isso este tipo de caça,
de caça no azul. Estas armas são na maior parte
das vezes bastante personalizadas, fruto das alterações
de que são alvo por parte dos caçadores, com vista
ao aumento da potência de tiro, chegam a ser utilizadas
7 bandas de elásticos numa só arma, é claro,
que se trata de um tipo de arma destinada ás maiores capturas
efectuadas nesta actividade, peixes que chegam a pesar algumas
centenas de quilos, e em regra poderosíssimos. O arpão
está geralmente ligado a uma ou duas bóias, as quais após
um tiro certeiro, cumprem a função de localizar
e cansar o peixe.
Porém, e relativamente
ás armas mais comuns, possuem como foi dito, medidas que
variam entre os 40 e os 150 cm, sendo utilizados utilizados na
sua construção materiais como o duralumínio,
a fibra de carbono e o kevlar, a grande vantagem destes dois últimos,
são a redução de peso, e acréscimo
na maneabilidade.
Na escolha de uma arma,
para além das principais ponderações sobre
o local onde vamos caçar e o tipo de caça que vamos
praticar, que deverão determinar a medida da arma adequada,
deveremos ter em consideração outros aspectos:
.A dimensão
do punho, já que existem vários tamanhos e formatos
(existem armas que são vendidas com mais de um punho);
.Se a arma possui ou
não encosto traseiro, o qual não sendo obrigatório,
poderá tornar mais confortável o acto de armar;
.Um diâmetro
generoso do buraco de entrada do arpão, situado na cabeça
da arma, poderá facilitar o seu armamento, tornando mais
rápida essa tarefa;
.Existem armas com
tubo anti-reflexo, que visam uma maior descrição;
.Uma arma pode ainda
vir equipada com saca-arpões, o que poderá ser muito
útil em determinadas situações;
.Devemos ainda ter
em conta o tipo de elásticos e ogivas que equipam as armas.
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Os elásticos
que equipam as armas, normalmente são de latex puro (cor
amarelada), negros, ou avermelhados, ao primeiro tipo é
geralmente atribuída a característica de conferir
ao arpão um impulso progressivo, desde o momento do disparo,
enquanto que a variante de cor negra ou avermelhada, provoca um
disparo mais abrupto, com maior potência inicial.
Neste caso, nada melhor
do que experimentar uns e outros, pensar bem nos seus objectivos
e terreno de caça, e eleger os seus favoritos.
O diâmetro destes
elásticos situa-se geralmente entre os 16 e os 21 mm, para
comprimentos que variam entre os 13 e os 40 cm.
Evidentemente que o
diâmetro e comprimento dos elásticos utilizados,
se prendem com o tipo de arma usado, assim e como mera referência,
podemos considerar normal, encontrar numa arma 75, que é
uma arma de dimensão intermédia, elásticos
de 22 cm de comprimento e 16 mm de diâmetro.
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Os arpões, á
semelhança dos elásticos, também variam em
diâmetro, normalmente entre os 6 e os 8 mm, e em comprimento,
entre os 60/70 cm (baby), e os 200 cm, normalmente com ponta em
bico de lápis ou diamante.
A arma e o tipo de
elásticos utilizados, influem obviamente no tipo de arpão
recomendado, como simples referência, podemos dizer que
será comum encontrar-mos um arpão de 6,5 mm de diâmetro
e 115 cm de comprimento, equipada com elásticos de latex
puro, numa arma mediana como a 75, porém se os elásticos
dessa arma forem do tipo negro, os arpões poderão
ver o seu tamanho reduzido. No entanto estas possibilidades, não
passam disso, já que cada objectivo é um objectivo,
e será a experiência de cada um a ditar as fórmulas
ideais.
Existem arpões
cuja ponta, englobando ou não a zona da barbela, é
amovível (rosca), o que pode ser positivo caso queiramos
utilizar diferentes pontas e barbelas, sem ter-mos de comprar
diversos arpões, ou então como solução
rápida para uma ponta ou barbela danificada, durante a
caçada.
A evolução
tecnológica, já vem permitindo entretanto envolver
certos arpões com uma cobertura de fibra de carbono, para
evitar o efeito chicote, ou varejar do arpão, no disparo,
com ganhos na precisão, no entanto isto só tem interesse
para armas de grande potência.
Existem arpões
feitos em inox anti-reflexo, o que poderá contribuir para
a discrição do caçador.
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As ogivas poderão
ser de tipo standard (1), de mola (2), articuladas (4), ou articuladas
espalmadas (3), existindo ainda, embora pouco frequentes, ogivas
feitas com cabo de aço.
Geralmente as ogivas
do tipo articulado, são encontradas nas armas de maior
potência, que utilizam elásticos de maior diâmetro,
devido á sua maior robustez, e geralmente as marcas têm
tendência a considerar a sua versão espalmada, como
as suas ogivas de topo.
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Aqui está uma
peça de equipamento considerada importantíssima,
uma vez que pode contribuir decisivamente para a segurança
do caçador submarino, uma vez que o carreto pela sua funcionalidade,
leva a que não corramos determinados riscos, agindo de
forma irreflectida, permanecendo por exemplo uns segundos extra
lá em baixo, a fazer uma derradeira tentativa para soltar
um arpão que ficou preso, o carreto permite-nos vir á
superfície com a arma na mão, dando linha, e estando
sempre com a situação controlada.
Outra situação
em que um carreto pode ajudar, será depois de arpoarmos
um peixe de maior porte, caso este se debata, teremos linha para
dar, caso contrário o peixe poderá pura e simplesmente,
escapar, dependendo da zona onde for atingido. O ideal será
ter sempre o carreto ligeiramente destravado, para permitir que
solte linha sem grande prisão, ou perderá muita
da sua eficácia.
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Estes pequenos amortecedores
de borracha, montam-se na linha da arma, e têm essencialmente
duas funções, tal como o nome indica, a de amortecer
os puxões provocados pelo disparo, prolongando a duração
da linha, e até prevenindo a sua eventual ruptura, por
outro lado, é útil no sentido em que mantém
a linha esticada, entre disparos.
Uma possibilidade para
a sua montagem será, posicionando o amortecedor na linha,
uns 5 cm mais ou menos, a seguir á saída desta pelo
orifício inferior, da cabeça da arma, tendo o cuidado
de fazer o seguinte: passar a linha por um dos orifícios
do amortecedor, dar cerca de 7 voltas em torno do seu corpo (espiral),
e só depois passar a linha pelo segundo orifício.
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O bicheiro ou saca
polvos (graveto nas ilhas), dependendo do tipo de caça,
poderá ser extremamente útil, sendo mesmo indispensável
na caça ao buraco.
Existe em vários
tamanhos, e é uma peça bastante barata.
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Na caça ao buraco,
em destroços, ou em quaisquer outros locais com ausência
de luz, ou na penumbra, será necessário recorrer
a uma lanterna, devendo optar-se pela utilização
daquela que possuir a melhor relação tamanho/capacidade
de iluminação, possível. A lanterna deverá
igualmente possuir na zona posterior, um elástico ou cordel
(ver figura), o que permitirá que a tenhamos no pulso,
rapidamente acessível portanto.
Uma lanterna acesa
assusta o peixe, ou pelo menos grande parte do mesmo, logo, dever-se-á
utilizar apenas quando se torna realmente necessário, e
estando a postos para um disparo rápido.
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A utilização
de bóia durante a caça submarina, é obrigatória
por lei, no entanto, não é só por isso que
a devemos de utilizar, ela cumpre a importantíssima função
de advertir os outros, de que nos encontramos naquela zona, podendo
portanto salvar-nos a vida.
A bóia cumpre
também a útil função, de transportar
todo o material de que não precisamos imediatamente quando
caçamos, e eventualmente, as capturas que formos fazendo.
A bandeira que é
vendida com a bóia, é um símbolo convencionado
mundialmente para assinalar a presença de mergulhadores
na água, se usar-mos a bóia sem ela, podemos estar
a dar aso a que possam apoiar-se nesse facto para se desresponsabilizarem
em caso de problemas.
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Um enrolador como o
que é apresentado na figura, é excelente, para enrolar-mos
o cabo da bóia, desenrolando só a quantidade relativa
á profundidade a que estamos a caçar.
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A poita, destina-se
a tornar-nos temporariamente independentes da nossa bóia,
ancorando-a num determinado local, para depois caçarmos
livremente na área circundante.
Está geralmente
conectada á extremidade do cabo da bóia, e pode
ser presa no cinto por intermédio de um mosquetão,
por exemplo.
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O enfião destina-se
a colocar o peixe capturado, poderá ser como o da imagem,
de espigão, que é geralmente o mais utilizado, e
poderá ser utilizado preso na bóia ou na cintura.
Poderá ainda
ser um aro de aço, que se destina a ser preso na bóia,
uma vez que não é muito adequado para ser transportado
na cintura. Este tipo apresenta no entanto uma certa limitação
em termos de dimensão das capturas que comporta.
Bastante utilizado,
é um tipo de enfião artesanal, feito com cabo eléctrico
monofilamento com um diâmetro de 4 mm aproximadamente, o
qual é bastante versátil, e dá para colocar
na bóia ou cintura.
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O exemplo de uma faca
completa, é o daquela que incorpora na zona inferior da
sua lâmina, uma superfície de corte normal, e na
zona superior, uma superfície com serra e corta-cabos.
A faca deve ser alvo de uma manutenção minuciosa,
todas as suas zonas deverão cumprir a sua função
de forma eficaz, devendo ser devidamente lavada com água
doce, e protegida com algum produto anti-corrosão (se o
permitir, a faca deverá ser desmontada durante a limpeza).
O motivo pelo qual devemos dar tanta atenção a
este elemento do nosso equipamento, é pelo facto de nos
poder salvar a vida. No fundo do mar abundam velhas redes de pesca
abandonadas, e múltiplas cordas e cabos, que poderão
num momento de descuido prender-se a nós ou ao nosso equipamento,
a faca poderá livrar-nos dessa situação,
mas para o fazer rapidamente tem de estar em perfeitas condições.
A faca deverá ser usada idealmente na zona interior da
perna, sendo assim mais facilmente alcançável por
ambas as mãos, e terá menor tendência a enrolar-se
no cabo da bóia.
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